11 de set. de 2013

Por Adilson Gonçalves

Gustavo de Lacerda deve estar chorando em seu modesto túmulo. Digo isto porque ao morrer, ele passava por sérias dificuldades financeiras, não tendo completado sequer o primeiro ano de seu mandato. Pois é, passados 104 anos, Maurício Azêdo, advogado, vereador, conselheiro, e, pasmem, jornalista aposentado, com um polpudo rendimento mensal, que lhe permite morar em um triplex na Barra da Tijuca, no Jardim Oceânico, através de uma reunião do Conselho Deliberativo amestrado e subserviente, decide barrar jornalistas inadimplentes. São maus companheiros, maus colegas, que a categoria deve saber quem são, e oportunamente serão conhecidos. É uma medida desumana e cruel, já que nem todos vão somente à ABI beber café ralo, ler jornais, jogar sinuca ou cortar o cabelo. Muitos dos sócios, desempregados e subempregados, recorrem aos serviços médicos - ofmatologista, dermatologista, ortopedista, dentista, cardiologista, entre outros, com consulta gratuita, mediante acordo pela cessão do espaço. Enquanto isto, Maurício Azêdo a cada internação, o que se tornou frequente, vai para os Pasteurs, Clínicas São Vicente e outras casas de saúde, destinadas à elite. Como já disse, há pontos e contra pontos: Deus e o diabo, Martin Lutther King e Ku Klus Klan, Gustavo de Lacerda e MAURÍCIO AZÊDO.

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